O advogado Josélio Oliveira, assistente de acusação no processo que tem como réus o inuenciador Pedro Lopes Lima Neto, oLokinho, e seu namorado, Stanlley Gabryell Ferreira de Sousa, rechaçou a tese da defesa dos acusados, que pede a desclassicação do crime de homicídio culposo para doloso.

Em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (18), ele também afastou a hipótese de o inuenciador não ser implicado no caso. Para o assistente de acusação, que representa a família das vítimas do atropelamento, Lokinho tem plena responsabilidade no caso, por ter entregue o carro ao namorado, que não possuía carteira de habilitação.

“Já existe posicionamento, não só doutrinado, como nos tribunais superiores, de que, no momento em que eu assumo o risco de entregar um carro a uma pessoa não habilitada, eu ajo na cumplicidade, então essa tese deles de dizer que ele [Lokinho] não teve intenção, foge da realidade e entendemos, sim, que ele agiu com dolo eventual e os riscos foram dele porque o veículo era dele”, frisou Josélio Oliveira.

Lokinho e Stanlley Ganriel participam, nesta quinta (18), de audiência de instrução e julgamento no Fórum de Teresina. Na sessão, presidida pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, serão ouvidos os réus, bem como as testemunhas de defesa e acusação.

Relembre o caso Stanlley Gabryell dirigia o carro de Lokinho em alta velocidade e atropelou Marly Ribeiro da Silva e Kassandra de Sousa Oliveira, que morreram, além de duas crianças, de 2 e 11 anos, que caram feridas. O atropelamento aconteceu no dia 6 de outubro na BR 316, zona sul de Teresina.

Fonte: GP1